Xiristen Xiristen - Períodos Inférteis

Eu fico olhando a chuva no asfalto
Na madrugada
Esperando que você apareça
Toda molhada
E cada gota que escorre no teu corpo
É uma lágrima que corre no meu rosto

A vida nem sempre é como se deseja viver
E mesmo que eu viva essa vida onde quer que seja
Eu seja sempre o teu semeador
E colher o que compensa todas as secas que passei
Períodos inférteis longe de você

Eu fico admirando o meu armário
Com sua saia
Pendurada como você em meus braços
Já desbotada
Faz tanto tempo que não consumo o teu corpo
E tanto tempo que não caricio o teu rosto

Quero acordar e ver o Sol no teu olhar sobre o lençol
Toda incomodada franze a testa, pede pra eu tapar a fresta
E a saudade canta versos sob a vaia deste

Doce amor é bom sentir
O amargo é estar sem ti
Doce amor é bom sentir
O amargo é chegar ao fim

A vida nem sempre é como se deseja viver
E mesmo que eu viva essa vida onde quer que seja, ah
Eu seja sempre o teu semeador, eô
E colher o que compensa todas as secas que passei
Períodos inférteis longe de você

Quero acordar e ver o Sol no teu olhar sobre o lençol
Toda incomodada franze a testa, pede pra eu tapar a fresta
E a saudade canta versos sob a vaia deste

Doce amor é bom sentir
O amargo é estar sem ti
Doce amor é bom sentir
O amargo é estar sem ti (eu falei doce)
Doce amor é bom sentir
O amargo é estar sem ti (volta pra mim)
Doce amor é bom sentir
O amargo é chegar ao fim